sábado, 9 de novembro de 2013
FLOATING IN MY MIND
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Apetece-me, mas não quero.
O Pobre Português gosta de se presentear com os chamados "pequenos prazeres da vida". Coisas que apetecem. Coisas que não custam muito e que normalmente vêm substituir coisas que pedem um esforço profundo da alma.
A velha, e sempre actual, questão do querer vs. apetecer.
Como diz o ditado: "Quem sai aos seus não degenera", e eu, como portuguesa de ginja, sou assim.
Mas, não sempre.
Há dias em que desperto em mim aquele lado nórdico e trabalhador e consigo encontrar forças para convencer a massa cinzenta de que QUERO mais, do que o que me APETECE.
Hoje foi assim.
Com 4 horas de sono, arrasto o rabo da cama, às 7 da manhã, com a promessa de uma torrada com queijo. (Sei que isto não tem mérito nenhum, que é minha obrigação. Mas, conseguir saltar da cama antes das 10 sempre foi uma batalha por estas bandas.)
Lá vou eu para o hospital, para mais uma prática, "buffff", como dizem os espanhóis...
Troquei-me na tabela da sala dos residentes e tive a feliz notícia de que hoje era dia de planta("revisão matinal" dos pacientes ingressados)!
(Afinal não era, mas não fez mal porque parece que das 8 pessoas do meu grupo, que se iam distribuir pelos os diversos sectores, 5 têm mais preguiça que eu, e não apareceram.)
Resultado: LUXO. Passei a primeira manhã da minha vida de Planta com DOIS residentes, SÓ pra mim!! Foi LINDO!!! ADOREI!!!!
Explicaram-me tudo, fiz explorações, adorei falar com as pessoas...quase ia começando a chorar com uma senhora velhota que descobriu que tinha cancro e que chorava desalmadamente.
No fim mandaram-me fazer A Primeira História Clínica da Minha Vida Num Doente de Verdade, SOZINHA. Experiência que se provou um pouco mais difícil do que esperava, mas que foi engraçadíssima. O Sr. ajudou-me imenso e era super simpático. Para além do mais, o companheiro de quarto dele era médico e ao ouvir a conversa deu-me dicas, foi-me ajudando e ainda ganhei um conselho para a vida médica: "Nunca achar que ter que vir falar muitas vezes com o doente é chato para ele, eles até gostam." (isto porque eu dizia ao senhor:" desculpe lá estar a chateá-lo...").
Hoje foi daqueles dias, em a vontade se sobrepôs ao apetecer. Hoje foi daqueles dias, em que a vida andou para a frente. Hoje foi daqueles dias que me relembram que vale a pena estar aqui, que vale a pena trocar os pequenos prazeres da vida por momentos que custam mais que o mundo, mas que trazem infinita alegria.
A velha, e sempre actual, questão do querer vs. apetecer.
Como diz o ditado: "Quem sai aos seus não degenera", e eu, como portuguesa de ginja, sou assim.
Mas, não sempre.
Há dias em que desperto em mim aquele lado nórdico e trabalhador e consigo encontrar forças para convencer a massa cinzenta de que QUERO mais, do que o que me APETECE.
Hoje foi assim.
Com 4 horas de sono, arrasto o rabo da cama, às 7 da manhã, com a promessa de uma torrada com queijo. (Sei que isto não tem mérito nenhum, que é minha obrigação. Mas, conseguir saltar da cama antes das 10 sempre foi uma batalha por estas bandas.)
Lá vou eu para o hospital, para mais uma prática, "buffff", como dizem os espanhóis...
Troquei-me na tabela da sala dos residentes e tive a feliz notícia de que hoje era dia de planta("revisão matinal" dos pacientes ingressados)!
(Afinal não era, mas não fez mal porque parece que das 8 pessoas do meu grupo, que se iam distribuir pelos os diversos sectores, 5 têm mais preguiça que eu, e não apareceram.)
Resultado: LUXO. Passei a primeira manhã da minha vida de Planta com DOIS residentes, SÓ pra mim!! Foi LINDO!!! ADOREI!!!!
Explicaram-me tudo, fiz explorações, adorei falar com as pessoas...
No fim mandaram-me fazer A Primeira História Clínica da Minha Vida Num Doente de Verdade, SOZINHA. Experiência que se provou um pouco mais difícil do que esperava, mas que foi engraçadíssima. O Sr. ajudou-me imenso e era super simpático. Para além do mais, o companheiro de quarto dele era médico e ao ouvir a conversa deu-me dicas, foi-me ajudando e ainda ganhei um conselho para a vida médica: "Nunca achar que ter que vir falar muitas vezes com o doente é chato para ele, eles até gostam." (isto porque eu dizia ao senhor:" desculpe lá estar a chateá-lo...").
Hoje foi daqueles dias, em a vontade se sobrepôs ao apetecer. Hoje foi daqueles dias, em que a vida andou para a frente. Hoje foi daqueles dias que me relembram que vale a pena estar aqui, que vale a pena trocar os pequenos prazeres da vida por momentos que custam mais que o mundo, mas que trazem infinita alegria.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Saudades
Ás vezes, durante o dia, principalmente durante aqueles dias mais compridos, tenho saudades de Deus.
Eu sei que Deus está em todo o lado e que está "aqui sentado" ao meu lado a ver-me escrever. Mas, às vezes não parece.
Tenho saudades de ter tempo para rezar. Tenho saudades de conseguir encontrar, nas horas que desperdiço, vontade e silencio.
É isso, silencio.
Tenho saudades de fazer silencio. Saudades daqueles momentos que a minha vida tinha, que predisponham à oração.
Saudades de encontrar no meu dia reflexos claros da Tua presença.
Eu sei que Deus está em todo o lado e que está "aqui sentado" ao meu lado a ver-me escrever. Mas, às vezes não parece.
Tenho saudades de ter tempo para rezar. Tenho saudades de conseguir encontrar, nas horas que desperdiço, vontade e silencio.
É isso, silencio.
Tenho saudades de fazer silencio. Saudades daqueles momentos que a minha vida tinha, que predisponham à oração.
Saudades de encontrar no meu dia reflexos claros da Tua presença.
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