quinta-feira, 27 de junho de 2013

Amor puro, puro amor

Eles são o maior testemunho de que Deus existe.
A sua normalidade e sua humanidade fazem-me crer que não são loucos, que não são fanáticos, elas são prova de lucidez.
Vivem vidas iguais às nossas, estudam engenharia ou direito, saem à noite e bebem cerveja, têm irmãos, mães, pais e avós.  Jogam tennis e playstation. Às vezes, até têm namorada.
E sim são eles, os nossos vizinhos, os nossos amigos ou, quem sabe, os nossos irmãos, que naquela lúcida humanidade, tão bem conhecida por nós, os que um dia se apaixonam loucamente e deixam tudo para Lhe entregar a vida.
É incrível ver como vivem apaixonados. Um amor como nunca antes visto, o amor sem caprichos, o amor mais exigente, o amor mais corajoso, o amor mais louco. O Amor. 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O Adeus que ficou por dizer

Ando há mais ou menos um mês a sonhar com o post do fim do ano. Esse grande post em que resumiria, de espírito leve, o ano difícil, mas maravilhoso, que tive.
Acontece que, pelas mais variadas circunstâncias, esse post tardou e não chegou. Chega em vez dele um post que não se pode chamar de "fim do ano", e que vem numa onda bem mais pessimista e derrotista que a que esperava encontrar.
Consta que este ano se pode reduzir na última semana que passou. Uma semana em que as tristezas, desta vida banal, se juntaram para me fazer rir da ironia. Uma semana de derrotas, estaladas na cara e maus momentos que tardam em passar. 
Um exame que fica para repetir, o trabalho dos últimos meses que fica para questionar, um adeus que fica por dizer. 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Agonia- Este ano acaba mal

Agonia é o que sinto neste preciso momento.
Estamos entre malas e limpezas finais para que amanhã nos possamos fazer ao caminho. Pequeno if, as notas não saem por nada!!! E eu estou a cada minuto que passa mais nervosa! Ainda por cima tenho quase a certeza de que o que se adivinha não são bons ventos.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Dei-me conta que sou uma inútil quando...

... na véspera do último exame escrevi a palavra "passatempo" no google. 

Vizinhos

Vamos os três, a Velhota do 3-2, o Quarentão do 3-4 e eu a estudante do 3-1 até ao terceiro andar, no nosso pequeno elevador. Eis se não quando, entre a conversa de circunstância sobre o nosso andar preferido, a Velhota do 3-2 nos pergunta, ao Quarentão e a mim, se somos um casal. Constrangedor.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Chefes destes só nas melhores empresas

R: " Está bem amor."

Empregados destes só nas melhores empresas

Email que o querido mandou ao chefe:
"Querida, vou jantar fora. Ligo assim que chegar."

Pedidos de casamento e outros

Hoje, entre momentos de desespero, ligo ao meu querido namorado a pedi-lo em casamento para  não ter que fazer nem mais um exame na vida. Prometi-lhe que se dissesse que sim,  entre muitas coisas, perdia uns kilinhos.
E no meio de inúmeras propostas irrecusáveis, não é que recusou?! Vá-se lá entender os homens de hoje em dia...
Depois disto tudo ,como se o meu orgulho já não estivesse ferido o suficiente, antes de se despedir perguntou-me se o conseguia imitar (como se eu fosse um macaco de laboratório). Eu claro, criança de 3 anos, aceitei o desafio. Dizer adeus com a mão direita, agora com a mão esquerda. As duas ao mesmo tempo, e agora as duas atrás de cabeça. Depois? Sim, veio o abdominal. Não há direito...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A contar já sem saber a quantas vou

Por aqui, e assumo que um pouco por todo o lado, vivem-se os últimos dias de exames. O "sprint final", como lhe chama a minha mãe. Eu cá estou cansada, como já não estava há muito tempo. Se sei que é quarta feira, é porque o windows mo disse...
Mas, está quase! E, daqui a duas semanas, já não há medicinas, pinturas, arquitecturas ou economias pra ninguém. 
Contianuarão a haver teses, mas isso é outra história (you go Mary!).

quarta-feira, 5 de junho de 2013

"Bring down the government,(...) they don't speak for us"- No surprises, RADIOHEAD

E foi a este ponto, não sei se ao som de Radiohead, que os Turcos chegaram.
Situação que, desde a perspectiva de quem acaba de sair da ignorância, mas que ainda tem os pés na lama, fascina!
Os Turcos não gostam do governo que têm. Os Turcos acham que o governo não os representa e não fala por eles. Mas, ao mesmo tempo, foram estes os Turcos que lhes deram o, literal, voto de confiança.
A questão está no porquê. Porque votou esta gente em alguém que não fala por si?
Pois consta que por falta de melhor alternativa. Segundo o que andei a ler ( aconselho este artigo), a maioria das pessoas votou, nas últimas eleições, no partido que está agora no poder, AKP, porque todas as alternativas eram piores. Curioso...
Não venho com tudo isto dizer que a Turquia é o exemplo chapado do que se passa em Portugal. Porque não é. Tiques ditatoriais não têm espaço nos nossos governos, mais que não seja pelo pouco tempo que por lá passa cada partido.
No entanto encontro uma semelhança: O voto no  a porque o b é muito pior. E assim vamos. Em Portugal votamos no menos mau a ver se a coisa dá por sorte , mas já com pouca convicção, a volta. E mais tarde, damos por nós a defender, com unhas e dentes, a atitude que, pode nem ser a que de mente limpa escolheríamos, mas que a culpa no cartório  nos impõe.

Ter um blog e não o visitar é mau.

Gostava de me poder justificar com a "correria que anda a minha vida" ou com "as inúmeras responsabilidades" que tenho durante o dia. Mas, a verdade é que não posso. Não posso usar nenhuma dessas desculpas, para justificar a minha total ausência e despreocupação.
A verdade é que tenho passado os dias sem fazer grande coisa, mas a pensar bastante.
Só é pena não ter a energia para ultrapassar a barreira entre o pensado e o escrito. 
A acrescentar fica a promessa de um post sobre a sensação de ter chegado ao 33.(3) % do caminho (espero!).
Mas, tudo a seu tempo. 

sábado, 1 de junho de 2013

Gostava

Gostava de ser artista. Não quero dizer saber desenhar muito bem, ou cantar muito bem. Gostava de ter alma de artista. Viver com a liberdade de quem olha o mundo com leveza. Encontrar  o gozo da vida nos pequenos detalhes.
Gostava que a minha alma soubesse gozar da bela literatura, dos segredos escondidos nos quadros, que o mundo tem pendurados nos seus museus; da música incrível que nasce todos os dias. Gostava que a minha alma fosse corajosa o suficiente, para me dar essa liberdade.
Gostava que na vida as obrigações fossem opções, que não tivesse que escolher em dias como este.