sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Taking it to the next level


Depois de saber:
  • regular um frigorífico quando deita agua;
  • ajustar a pressão de um esquentador;
  • purgar radiadores;
  • montar um autoclismo;
  • Limpar um filtro;      
Chega a mudança da correia da máquina de lavar roupa!
Obrigada avô por fazer de mim uma pequena engenheira.
De nada mãe, porque a conta já vai nuns bons 700 euros.

Acho que isto merece um #feelingproud !


Lamento M, mas não há qualquer hipótese de chegares a homem da relação.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Sou pelas demonstrações públicas de amor

Sou pelas famílias grandes.
Sou pelos casais que enchem um banco da missa com os filhos pequeninos.
Sou pelos namorados que sabem fazer da oração parte de um namoro saudável.
Sou pelos desavergonhados que se entregam, nesta época de tanta "liberdade".
Sou pelas miúdas que se apaixonam.
Sou pelas que festejam a última festa de anos, de solteira.
Sou pelas que não têm medo do que o Vida lhes pede,
por saber que a Vida e o Amor são a mesma coisa. 

Sou pelas famílias e pelos corajosos para as começar.
E por isso, hoje é dia de festa! 

domingo, 8 de novembro de 2015

Ser um grãozinho, numa praia maior

Ainda bem que te voltei a encontrar. Porque quando acordei, quando voltei a procurar o importante, no meio de tudo o que confunde, foste o meu consolo.  Ainda bem que voltaste. Que voltaste para me fazer arder o coração. Que voltaste para dar sentido a estes 6 anos, e aos próximos 60. Ainda bem que não foi apagado, só esquecido por um tempo.  Ainda bem que te revelaste, porque daqui não podia passar, sem o conforto de te conhecer. 
Ainda bem que te tenho, que me foste pedida, que me foste dada. 
És a minha maneira de fazer a diferença no mundo. Sempre soube, só que já não me lembrava. 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Dos que estamos longe, mas estamos perto

Estou muito triste e muito contente.
Estou muito triste por não poder ter estado contigo. 
Por não ter visto a alegria chapada na tua cara, com uma pontinha de orgulho, de quem reconhece um trabalho tão bem feito. Um trabalho tão seu. 
Estou triste por não ter visto as caras das pessoas. Estou triste porque não me pude passear e ouvir as conversas alheias, de quem entende e de quem não. Tantas expressões que não queria ter perdido... Estou triste porque foi a primeira "à séria", e a primeira vai ser sempre A Primeira.
Mas, estou muito contente. Muito contente por todos os que, orgulhosamente, puderam ver essa alegria, na tua cara. Estou contente pelas caras de espanto e admiração de quem reconhece uma obra de arte. Estou contente pelas conversas de quem entende, e de quem não entende. Contente por todas as expressões que produziste. 
Estou muito contente porque foi finalmente a primeira "à séria".
Estou muito contente, porque ao fim do dia e a 1000 km de ti, te encontrei (nas poucas fotografias) tão encontrada, tão corajosa.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Ponto da situação

Fiz um reset.
Fiz um reset, daqueles que apagam todos os preconceitos. Fiz um reset, daqueles que fazem falta quando a coisa já está tão pouco transparente, que se começa a questionar o essencial. 
Fiz um reset daqueles que trazem liberdade e paz de espírito.
Troquei as certezas por confiança. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Aquele momento na vida do estudante de medicina...

Em que se teme uma expulsão da biblioteca, por passar a tarde inteira a ver pilinhas num computador...
Dermatologia, para que te quero?

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Confia...

Tu nada temas.
Nada te espante.
Pois tudo passa,
Deus nunca muda.
A paciência, tudo alcança,
Quem a Deus tem nada lhe falta

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

"Para nós o longe é perto"

Alguém me pode explicar quando é que a vida começa a ser fácil? Uma pessoa pensa que quando isto passar vem a parte boa, planeada ao detalhe, que não tem como falhar. 
Mas, um dia, bate à porta aquele tempo que já não é de sonhos distantes e que pede a coragem das decisões. Aquele tempo, que de um dia para o outro, nos acorda para o caminho novo que está para chegar. Aquele tempo que é só daqui a muito tempo, mas que afinal é já. Porque o fim tem um principio.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Parabéns Charlie


Primeiro pensei:
Mas depois, lembrei-me que partilhamos algo mais profundo:

Por isso:

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A medicina estragou-me

Parece um contra senso, é um contra senso. Mas, entrar em medicina e já levar metade do curso carimbado, roubou pelo caminho a convicção que me trouxe até aqui. Lembro de que mais nova pensava que não havia limites. Que os meus limites dependiam do que eu quisesse e daquilo para que trabalhasse. Sempre pensei que podia chegar onde fosse. Que sonhar era bom.
E agora, pergunto-me onde ficou toda essa convicção. O que aconteceu com aquela miúda que sonhava com uma irresponsabilidade, característica das pessoas que acreditam em si mesmas.
Como é que um sonho feito realidade, me roubou a capacidade de sonhar? Não sei como cheguei a tornar-me tão cínica com estas coisas de "tu podes". Irrito-me com o tom adulto com que ditei, um dia desse caminho, que o melhor era aceitar os limites que me impus. Entristece-me não ter a liberdade de sonhar, com toda a liberdade. Deixa-me furiosa já não gostar de medicina, por me ter ensinado que não era boa para isto. Chateia-me não ter especialidade por onde escolher, por ter aprendido que a maioria está fora do meu alcance, e portanto território proibido.
Hoje, sentada num anfiteatro com 100 pessoas, numa conferência sobre os próximos anos (pós-curso), num vislumbre de um futuro, olhei e pensei: "não penses mais, que isso não é para ti". E de repente dei-me conta: a medicina estragou-me.
Sem pena, pura constatação.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Leituras que tiram o sono?!

Numa daquelas noites de insónia (como esta), deu-me para ler uma encíclica. Eu sei...
Continuo acordada, com um misto de culpa-irritação, por ter achado o dito documento tão pouco inspirador.
Acredito que como católicos não somos carneiros, mas sim que devemos valorizar e USAR, constantemente, o maravilhoso dom da razão, que, com tanto carinho, Deus nos deu.
E fazendo uso da razão e sentindo-me na liberdade de interpretar a tal encíclica (já que vem dirigida a todos), só tenho a dizer: Não concordo.
Não concordo MESMO.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Tão bom

Alegria por estar aqui, alegria pela família que aqui nasceu. Alegria pela alegria. 

*Para que tenhas alguma coisa para ler ao pequeno almoço, Noiva.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

5º...

O Tiago disse, no outro dia, que os buracos, que são buracos, no fim tornam-se aconchegantes
Sinto-me uma ingrata feliz, porque cheguei a casa. Não cheguei só ao “piso”, não vim para estudar, para picar o ponto. Vim para casa. Vim a reconhecer, neste caminho, a familiaridade de uma rotina pela qual já tenho carinho, a ouvir uma língua que me conforta porque o meu cérebro diz que é isto que se fala na rua, vim a matar saudades do barulho que se ouve nas esplanadas às 10 da noite. Vim cheia de saudades, cheia de vontade de voltar a ver esta família que aqui nasceu.
Mais,
Vim com a vontade de aproveitar. Viver o tempo (assustadoramente curto) que ainda falta como uma graça, uma parte de um caminho, uma experiência, mil experiências! Vim com a certeza de que não vou deixar que isto se torne uma espera por uma outra fase da vida, igualmente desafiante, mas sim, que seja uma experiência de riqueza infindável.

Deixei lá mil saudades, mas vim matar outras mil.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

One more step

Às vezes, o nosso caminho, o que é dos dois, não passa por caminhar na mesma estrada. Muitas vezes, o nosso caminho passa por aeroportos sem fim, por 1200 km de saudades, por aventuras em dois continentes, que de tão longe nos mudam a escala e tudo parece perto. Raras vezes, mas as minhas preferidas, o nosso caminho passa pela rampa das chegadas do aeroporto de Lisboa, por jantares e almoços non stop, por passeios na Praia, em todas as alturas do ano; por conversas sem interferências, daquelas que podem ser baixinho, porque não há problemas de rede.
Todas as vezes, o nosso caminho é o mesmo, numa proximidade que assusta. Cada um a seu ritmo, mas com o passo sincronizado.
Mais um ano, mais um pedacinho do nosso caminho que ficou arrumado para que venham novas estradas com tudo o que a vida  tiver à nossa espera.
Um ano duro, mas de uma incrível calma e serenidade. Um ano de desafios alegremente superados, de amizades para a vida e de mais certezas de que é por aqui, ainda que longe, que o nosso caminho tem que passar.

PS: Já te disse que já sou MEDI? 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Olá sou a F. e estou no 4º ano

Voei pelo 4º ano a recriminar-me por ainda ter duas cadeiras de 3º para fazer. Como foram as cadeiras do fim do ano, passei o tempo todo a dizer que estava no terceiro. Agora, de repente, vou para o QUINTO(?!!!!!!) e parece que deixei alguma coisa perdida. Acho que o número 5 me assusta... Dois anos (nunca pensei dizer isto, mas cá vai:) SÓ! Isto afinal acaba, medo.

domingo, 28 de junho de 2015

O últmo "parto" do ano (como ela lhes chama)

Cheguei ao fim com a barra de energia no zero, mesmo. Tenho tanto para dizer, tanto para agradecer e tanto para registar... Mas há um cansaço arrasador que não me deixa pensar. 2 dias extra, por uma pessoa extraordinária. Está quase.
Deus queira que isto saia... POR FAVOR.

sábado, 27 de junho de 2015

O nosso amor

O nosso amor é complicado. Não foi daqueles amores à primeira vista. Nem sequer foste a minha primeira escolha. Mas a única que me abriu a porta. Precisei de 4 anos. 1 ano para ter saudades tuas, 2 para te chamar casa, 3 para mudar de país, 4 para que nascesse carinho por ti no meu coração.
Sei bem quando foi, lembro-me do fim de semana. Do dia em que pensei que não queria estar em nenhum outro lugar.
Ganhaste, sou tua. 


(último dia do 4º ano)

terça-feira, 23 de junho de 2015

Desvio

Uma pessoa enfia-se numa faculdade a 1200 km de casa e pensa " é desta que fico sem amigos... Ou pelo menos os que sabem falar português".
Vai daí, passam 4 anos e as tuas amigas que andam a fazer uma roadtrip por estas terras, vão à porta da biblioteca só para te dar um beijinho. Sou uma sortuda!

sábado, 20 de junho de 2015

State of mind

F.

Porque há histórias que merecem ser contadas

E esta, ainda que tenha sido há três exames atrás (porque por aqui, é como se conta o tempo) merece ficar escrita. Para mim.
Recebi uma visita. Veio dormir cá em casa no dia antes do exame. Parece um loucura, mas eu não soube dizer que não. Nem queria. 
Assim que, passei na estação de comboios, à meia noite e meia, para o apanhar. O meu exame era só às três da tarde.
Duas horas antes, estava a chorar baba e ranho na biblioteca do hospital diante daquele dossier, que nesta altura do campeonato ainda pode comigo. Numa agonia (desproporcionada?), de quem tem uma pedra no caminho que mais parece uma muralha de 100 metros.
Chegou e trouxe tudo o que eu precisava: chocolate, vodka polaca (ficou por abrir nessa noite) e um amigo daqueles que são de sempre. 
Passeámos até às tantas, contou-me mil histórias das suas aventuras na Polónia e ri à gargalhada. 
Quando na manhã seguinte foi embora, para continuar com a vida dele, eu continuei com a minha. Mas, mais feliz, mais leve e relembrada de que a Vida é muito Mais. 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

...

Tá tudo já de férias. Hoje acabam o 4º ano. Eu não. 
Acabem depressa semanas deprimentes de calor e frustração!

domingo, 14 de junho de 2015

Braços vigorosos e perfumes perigosos

Por muito que se queixem de que não são espanhóis, não há senhora na missa que não leve o seu leque. Coisa que há primeira vista pode parecer maravilhosa (sento-me atrás desta que parece ter um vigoroso abanar, que me refresca a missa inteira), é na verdade uma armadilha.
Entre nós e o leque fica, o que é na verdade, um perfume assassino, que nos dá a volta ao estômago durante toda a homilia. 

sábado, 13 de junho de 2015

Ser gigante sem ninguém saber

A minha mãe é uma "fera silenciosa".
Hoje, já na cama, comecei a pensar que tipo de mulher queria ser. Corri pela cabeça a maioria das minhas amigas. Parei na minha mãe.
Pela primeira vez na vida consegui encontrar uma expressão que faça jus ao seu carácter. Faz tempo que penso nisso e até agora não conseguia encontrar justiça nas minhas descrições.
Suponho que isso também seja daquelas coisas que vem com a idade. Porque para dizer a verdade nem aos 3 anos, quando o pai e a mãe são os melhores do mundo, se lhes faz justiça. Um dia cresces e reparas que afinal são só humanos, que também se enganam e até que, às vezes, não têm razão.
Mas eu percebi que a minha mãe tinha mais razão do que eu pensava.
Lembro de ser adolescente e pensar que não queria ser como a minha mãe. Irritava-me ver como se fazia pequenina em tudo o que fazia. Irritava-me, particularmente, o que me parecia ser uma certa "submissão" em relação ao meu pai. Sempre pensei para com os meus botões (se não o disse) que comigo ia ser diferente!
Hoje, que a adolescência já não canta, tenho vergonha do que pensei. Tenho vergonha porque demorei a reconhecer naquela pequenez uma grandeza extraordinária. Tenho vergonha porque demorei uns bons 20 anos para perceber que as pessoas extraordinarias são pequeninas. Demorei a perceber que se a minha mãe não se fizesses pequena não podia caber nas nossas caixinhas muito mais reduzidas e insignificantes.
Acho que já escolhi, quero ser como a minha mãe.

domingo, 7 de junho de 2015

Chega aquela época do ano

Em que o facebook se enche de fotografias de pessoas que acabam o curso de medicina. O meu coração começa a bater mais depressa, porque parece que afinal há esperança. 

sábado, 30 de maio de 2015

Mais homens nus que no Game of Thrones

Da janela do meu quarto....
Parece que decidiram começar a tomar banho, de janela aberta, os senhores aqui do quartel general.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Não me fales de mim, fala-me de Deus

Quando eu estiver triste, não me fales de mim. Não me fales do que me faltou, do que falhou. Não me fales da fé que tens em mim, da força que conheces escondida. Porque essa fé é infundada e essa força não é minha.
Fala-me do seu plano infinito. Do seu plano maior. Ajuda-me a reproporcionar o infinito, que deixei que se perdesse neste grão de areia.  

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Hemato

Já passou.
Estes dias duros, dias de dar tudo e jogá-lo em três horas, acabaram. Não sei se é aqui que esta história acaba. Espero que sim.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Olá

Se fico muito tempo sem escrever, normalmente, é mau sinal. É sinal que perdi a vontade, ou que os meus olhos se fecharam às coisas boas desta vida, que existem mesmo no meio das dificuldades.
Desta vez não é o caso. A ausência de palavras vem da ausência, pura e absoluta, de tempo .
Duas cadeiras. Um pedra ENORME no caminho.
Poucas horas de sono, 4/5 cafés e um litro de chá ao dia. Rizadas de cair pro lado e choros de nunca mais querer passar por isto.

Ainda não acabou. 
Mas, é com alegria que chego ao "dia do quase", cheia de força. Orgulhosa da calma, que levei dentro, da disciplina que encontrei em mim. Chego cheia de medo, mas cheia de vontade de provar a mim mesma que os 1,5 desta vida não podem comigo.
Continua a falta de sono, o medo (PÂNICO). Mas já SÓ faltam 24h! (ai,ai...!!!)

domingo, 26 de abril de 2015

Agonia

Parece exagero, mas não é. Estou em agonia. 
Uma agonia completamente desproporcionada, mas que não deixa de doer como doem as de verdade.
Não sei cooperar. 
Desespero puro. 
Três dias.
É o que falta.
Espero. Porque se não for assim, não sei de onde vai sair a força sobre humana.
Esperar, não pensar e confiar, é isso...

(só quero que isto acabe!)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Saudades boas

És a maior saudade do meu dia. A última, antes de ir dormir. És as saudades que eu guardo com carinho, porque me lembram que me esperas cada dia. 
Saudades que guardo quando vou dormir, que me dão força para estudar, saudades que, algumas vezes, me fazem chorar.
Saudades, que rezo para que não se vão embora, nunca. Mas, que se convertam, um dia, em saudades entre o pequeno-almoço e o jantar. 

sábado, 11 de abril de 2015

Te quiero mucho...

Acordo cedo, para ir para a biblioteca. Faço o almoço, os lanchinhos, tomo banho, ponho a gelatina a fazer... Estou quase no pequeno almoço, que é o último passo antes de por os pés fora da porta.
Quando:
1. A Júlia acorda, depois de ter tido um sonho que a nossa conta do banco estava em negativo.
2. Pede-me a livreta, meio em stress.
3. Não encontro a livre em lado nenhum.
4. Decidimos ligar para o banco para a cancelar.
5. Estamos a marcar o número, quando...
6. Batem à porta; São os senhores do gás e da luz. (Senhores: um miúdo de 2 e pico anos, girito, ucraniano e um rapaz indiano de blazer e gravata)
7. "Bom dia! Blábláblá.. podem poupar até 20 na factura do gás e da luz".
8. "Só precisamos de uma factura da electricidade."
9. Vamos procurar.
10. Nada
11. Nada
12. Nada
13. APARECEU!
ufff...
14. "Muito bem, agora a do gás."
15. Procuramos.
16. Nada,
17. Nada.
(...)
23. AINDA NADA.
24. "Olhe desculpe mas não tenho"
25. "Pois... Podemos entrar?"
26. "aaaaaa.... sim..."(PÂNICO TOTAL!: CASA VIRADO DO AVESSO!)
27. Entraram para o seguinte:
     - Sala um NOJO, chão peganhento, todos os apontamentos espalhados pela sala, gavetas tiradas das cómodas viradas ao contrário no chão e no sofá (resultado de n saber onde estavam as primeiras facturas).
28. (nós a morrer de vergonha) "Bem, telefonem para este número e peçam uma factura por email".
29. Telefonamos: "lamento mas você naão tem conta com esta companhia..."
30. Telefonamos outra vez, para outra companhia: "lamentamos mas o email não funciona..." ("urgente o tanas, elas que esperem"(ouve-se por trás);
31. "Bem, "no pasa nada", deixo-vos os meu wapp (?!)  e, quando vos enviem a factura, voltamos.
32.  Saem pela porta começamos como loucas a limpar!!
      - Aparece a livreta atrás de um armário;
33. Voltamos a ligar. Atende-nos um sr. simpático que me envia a conta em dois minutos...
34. Wapp para o sr. do gás. 
35. Voltam cá a casa.
36. "Ah limparam a sala!!"
37. Morri outra vez;
38. Bueno ahora ya está!!
39. "Só falta um recibo de pagamento";
40. "Um quê?!"
41. "Pode ser a livreta!"
42. Uff... 
43. Acabaram-se os problemas?
44.  "Já está!!;
45. "Agora vão vos telefonar para casa e..."
46. "Espere lá! O nosso telefone não toca."
47. " Mas como não toca?!"
48. "Juro que não estou a gozar... NÃO TOCA".
49. "Vale..." ummmm "digo-lhes que te telefonem para o telemóvel! Só preciso do teu DNI  (bilhete de identidade)";
50. "Ummm, não tenho. Perdi-o...";
51. Momento de desespero/incredulidade dos Srs. do gás.
52. " Tenho passaporte, pode ser?"
53. Chamadas para a central, chamadas de volta, ninguém sabe nada...
54. Tens vizinha? "Sim"
56. "Ligamos para ela!"
57. "Não está..."
58. (MEU DEUS????!!!!)
59.  Mãe da J. envia-lhe o DNI por email.
60. Ok. Uff nº 1000
61. "Ai... isto não se vê muito bem". Que se lixe, fica.

(isto tudo com piadas de:  "vê-se que vocês saem muito à noite" ou "um café não mas um rum com cola..." e "Sí eres un cabron..")

No fim a Júlia conclui: "F, te quiero mucho".

Portanto, já passa das três e eu ainda aqui...

segunda-feira, 23 de março de 2015

Ele já sonha com o nosso casamento!

1. Um casamento com dois tempos de 45 minutos.
2. Um noivo que se "esquece das falas".
3.Uma noiva que não casa porque,  AFINAL, tem que voltar para G..

sexta-feira, 20 de março de 2015

Viver a olhar para o chão

Nas correrias da vida, olho para o semáforo, olho para os livros, olho para o computador, e olho, demasiadas horas, para o chão. Sim, para o chão... Deve ajudar o facto de ter metade do meu armário, naquele estado vergonhoso, que se reflecte numa feira, estilo Carcavelos, neste meu metro quadrado.
Desorganizações à parte, olho demasiado para o chão. 
E, de vez em quando, dá-me por olhar para cima. Ver o céu. Aquele que está em cima da minha cabeça todos os dias e quase nunca sobre o meu olhar... Olho e surpreendo-me, quase sempre. Surpreendo-me com o fácil que é deixar de olhar o mundo, andando de olhos abertos todos os dias.

PS: E à conta desta brincadeira, perdi um eclipse que só volta daqui a 10 anos...

"Queres saber o lugar da morada de Deus"?

Às vezes não sei se tenho a cabeça viciada, outras vezes não sei se isso importa. Mas, Deus fala.
Não fala em jeito de conversa, e isso é o que chateia e confunde.
Fala como quem escreve cartas. Cartas de amor.
As respostas demoram tempo, mas chegam no dia que têm que chegar. Vêm escritas naquela letra muito sua, que é preciso conhecer para entender. E nunca, mas nunca desiludem, mais que não seja, pelo simples prazer de saber que há Alguém que espera por nós.
Acho que Deus fala por cada um a cada um. E não há maneira mais fácil de O encontrar que olhar uns para os outros, para os testemunhos que nos rodeiam, para os amigos que nos pedem ajuda, para os mais pequeninos que nos surpreendem. 
Deus fala-nos uns pelos outros, porque somos nós o Seu reflexo.

PS: Não sei se esta música começou como um poema, mas aqui fica... (gosto tanto!)

Queres saber de que cor

são os sonhos de Deus?
Volta a olhar o mundo
pela primeira vez.   

Queres saber o lugar

da morada de Deus?

Volta a olhar o homem
Pela primeira vez.  

Queres saber o segredo
do coração de Deus?
Volta a olhar o amor
Pela primeira vez

Pois o verbo de Deus

acampou entre nós.

( Pe. Tolentino Mendonça)

quinta-feira, 5 de março de 2015

Dar tempo

Acho que todos os grandes projectos têm fases. Os projectos sérios, as grandes entregas, as loucuras tão certas, que fazem parte do nosso caminho pedem tempo. Tempo para nascer, tempo crescer e amadurecer na cabeça, tempo para inspirar bem fundo e ficar com nervoso miudinho, tempo para ir, tempo para voltar. Tempo para recordar e tempo para semear. Semear uma grande ideia, numa outra. E assim construir um projecto de vida, que se transforma num caminho.
Decidi dar a mi mesma esse tempo. Dar-me a oportunidade de ver um projecto da vida toda, crescer e transformar-se, sem se esgotar, num sonho que tinha guardado na caixa dos "(quase) impossíveis". 
O relógio ainda vai no princípio, mas a minha alma está cheia. Cheia de alegria, cheia de força mas, cheia de calma, porque aprendeu a dar tempo.

Uma alegria que me enche de força

Dizem que as pessoas fazem os lugares. E este fim-de-semana, G. foi o lugar que eu não trocava por outro. Em resumo, um fim-de-semana cheio, com poucas horas de sono, com dores de barriga de tanto rir e a certeza de que há amizades que são para a vida toda.



quarta-feira, 4 de março de 2015

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O coração é oco e é aí que está a Graça

A Graça está no facto de o Coração ser vazio, vazio e ilimitado. E porque é vazio, podemos enchê-lo. E se o encher-mos de Graça, podemos enchê-lo até ao Infinito. 
E é, esta capacidade infinita para amar, onde está a Graça. A graça de que os lugares nos corações não se esgotem, mas se multipliquem. 


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Pai

Às vezes tenho pena, outras vezes irrita-me. Mas, todos os dias tenho saudades. Tenho saudades do meu Pai. Eu sei que é esquisito ter saudades de um Pai que está vivo. Mas, eu tenho. Porque o meu pai já não existe.
Tenho saudades do Pai que não está doente. Do Pai que era o meu exemplo e a minha bússola. Tenho saudades do Pai que chamava à minha Mãe "A minha namorada", do Pai que nos mimava com bolachas e batatas fritas, do Pai que me ensinou a adorar os meus irmãos (porque os irmãos "são os nossos melhores amigos"), do Pai a quem devo o estar aqui. 
Às vezes, penso em ligar. Mas, depois lembro-me. Lembro-me que do outro lado do telefone já não está o meu Pai. Está alguém que eu não conheço. Está o pai que o A. conhece e não merece, o pai que o M. não precisa, o pai que partiu o coração do D.. 

Life accomplishment

Comi uma cenoura crua, inteira! (cortada aos bocadinho, não de uma vez...)

Dóna-te i Dona

Dá-te e dá. Três palavras que entraram no meu coração para ficar. 
Agora, só falta a coragem para dizer "que se lixe" e ir. Só falta a coragem para dar TUDO e dar-me por INTEIRO. A coragem de fazer aquilo que, mais que coragem, pede loucura.
Mas, que são as grandes entregas desta Vida, senão actos de pura loucura?

(caiu-me nos braços esta oração, tão a calhar...)

Arrisca a Tua Vida
Não digas: sou demasiado pobre!
Dá o que tens.
Não digas: sou
 demasiado fraco!
Lança-te para diante.
Não digas: sou demasiado ignorante!
Diz o que sabes.
Não digas: sou demasiado velho!
Dá as tuas forças e a tua experiência.
Não digas: isso matar-me-ia!
Se morreres, reviverás e farás viver.
Se o fardo te é pesado, pensa nos outros.
Se atrasas o passo, eles param.
Se te sentas, eles deitam-se.
Se te deitas, eles adormecem.
Se fraquejas, eles fogem.
Se duvidas, eles desesperam.
Se hesitas, eles recuam.
Mas se andas, eles correm.
Se corres, eles voam.
Se lhes estendes a mão,
Eles sustentam-te e ajudam-te.
Reza por eles e serás exaltado.
Arrisca a tua vida e viverás.
Prosper Monier



domingo, 1 de fevereiro de 2015

31 de Janeiro de 2015

Hoje, mais que qualquer dia do ano, é a minha vez de agradecer. É a minha vez de agradecer a Vida. Agradecer a enorme graça que me foi dada, sem eu pedir, sem eu merecer. É a minha vez de agradecer a Mãe que ma deu, com a maior das gratuidades. É a minha vez de agradecer cada irmão que recebi. Cada Avó e Avô, cada Tio, que esperaram por mim 9 meses cheios de ansiedade, e que ainda esperam, cada vez que volto a casa. É a minha vez de agradecer cada amigo que ganhei. Cada mensagem e vídeo querido no whatsapp, cada festa que me fazem no skype, cada pequeno-almoço com velas, cada mensagem, num facebook, que não sabe que faço anos. É a minha vez de agradecer um telefone que não parou de tocar e que não me deixou estudar. É a minha vez de agradecer a Vida de a quem quero entregar a Vida. 
Agradecer e reconhecer. 
23 anos que não são meus, 23 que graças que recebi.

sábado, 31 de janeiro de 2015

O, repito O Pedido

Fui pedida em casamento, hoje.
Hoje, dia 31 de Janeiro, às 00.22h, fui pedida em casamento. Falámos sobre isso muitas vezes, mas não esperava que fosse já.
Não foi o pedido dos meus sonhos, mas foi um pedido que só podia mesmo ter saído da cabeça do meu M. Tão característico que quase foi querido.
Foi assim: " Francisca, queres casar comigo já este ano? Poupavamos imenso nos impostos, e, se quiseres, podes ficar com a diferença."
...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Believe me: é "des-gosto" genuíno

Esta é daquelas confissões, que ninguém acredita. Porque parece impossível que num planeta com 7000 milhões de pessoas, haja alguém a discordar da crença global, que é fazer anos é bom.
Sim, há pessoas que não gostam de fazer anos. 
Mas, não podem dizer! Não se pode dizer, porque ou se inspira pena, ou se faz o outro acreditar que se está a chamar desesperadamente a atenção, e afinal o que se quer é uma surpresa(sim também há quem ODEIE SURPRESAS).
Mas pronto:
Sem consideração pelas opiniões em geral, e porque este blog é meu, e para que fique registado que sempre fui assim, e que não é por fazer 40 anos que digo o que digo: ODEIO FAZER ANOS!
Não, não é pelo passar do tempo, por me tornar mais velha. Fazer anos é inevitável, parte da vida, uma coisa neutra. Nascemos, ponto. Não é isso que me desperta emoções. 
É sim, toda a convenção social de que há que celebra-lo.
1. Não há mérito absoluto em nascer. Assim porque não dar mais atenção as mães e não aos filhos?
2. É uma trabalheira para quem faz anos, que acaba o dia com dores nos músculos da cara de tantos sorrisos ter que distribuir.
3. A não celebração é um claro indicador de que algo falhou. Assim que todos os não celebradores são obrigados, pelas convençoes que nos foram impostas em criança, a sentirem-se horríveis. Seja por  por estar a 1000km de casa, por terem exames ou por terem que jantar comida de microondas e um queque com uma vela. Porque na realidade as pessoas de longe estão longe e as de perto estão afogadas em livros e em café.
  (tudo coisas normais, que num dia normal não aquecem nem arrefecem, e que no dia de anos nos fazem sentir like a million bucks DEBT).

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

:)

Lembro-me que no primeiro ano não me ria à gargalhada. Ou melhor, era raro. Lembro-me de pensar nisso e sentir saudades de tudo e de todos, e das dores de barriga de rir, até não poder mais. Sempre achei que a quantidade de rizadas de doer a barriga são um bom medidor de "verdade". De verdade, no sentido em que são um bom medidor do que de mais genuíno há, em cada relação humana. Porque aquela risada do fundo da alma, não sai por qualquer um.
E sabes que mais? Ontem ri, até não conseguir respirar, ri até cair pro lado, ri à gargalhada. E depois reparei que faz tempo, que rir à gargalhada entrou na minha rotina...

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Família Espanhola

Tenho uma gripe de caixão à cova e um exame a semana que vem. Exames à parte, passei o dia a lamuriar-me. A pensar como queria a minha mãe, ou o M. Alguém que me fizesse um chazinho e me desse remédios. A sentir pena de mim mesma, por ter que ser eu a fazer o chá. 
Quando os meus níveis de pena própria já atingiam níveis ridiculamente altos, a campainha tocou.
Era a Giselle.
Veio, às 8 da noite, saída da biblioteca, ao outro lado da cidade, para me trazer um presente para "griposas desesperadas". 
Pode-se ter mais sorte que eu?



segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Time travel

Os correios, que costumam demorar duas semanas a enviar os pacotes de correio urgente e registado, sabe-se lá porquê, adiantam-se sempre no que toca a presentes de anos.
Como já é costume, por volta dos dias 20 do mês de Janeiro, costumo receber um pacote do FUTURO!
Sim! Um pacote (que já por si, adoro!), com a data do dia 31 de Janeiro! Pretty awesome...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Coffee in 10 years?

Hoje, não.
Mas um dia, quando for embora, quando estiver sentada num café, a 10 anos de distância, do dia em que esta viagem acabar, os meus olhos hão-de olhar, cheios de lágrimas, esses anos que passaram.
Estes dias, que hoje são a rotina mais rotineira, que são as frustrações do dia-a-dia, que são as obrigações da faculdade, que são as asneiras e as lições; que são as saudades mortais e ao mesmo tempo esquecidas; que são los cafés con leche e os caminhos matinais, com a G, pro hospital; que são os "novos" amigos, que há muito, que de novos não têm nada...
Estes dias, hão-de, estupidamente, fazer-me chorar de saudades.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Por correio azul, de preferência

Eu sei que não é por mal... Que é curiosidade. 
Mas, odeio. Hoje, pelo menos.
Ter que dar explicações, constantes, sobre a forma como vivo. Ser a diferente (no mau sentido). Ter que ouvir, todo o santo dia, como a Igreja faz/fez aquilo e o outro...
Alguém me pode mandar um carregamento de beatos, um "club" de universitários, um coro para cantar na missa e um pack de actividades com cerca de 1500 pessoas, que inspiram e se deixam inspirar?
Eu sei que "só os peixes mortos vão a favor da corrente", mas há dias em que ser peixe morto não me parece mal...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

NAMORADA





Vi este filme e lembrei-me de ti, M. Até vem mesmo a calhar com os meus anos...

Da vida toda. Para a vida toda. Com a vida toda.

Gosto de poder olhar para traz e ver que fizemos caminho. Que crescemos, que cresci ao teu lado.
Gosto de olhar para a frente e ver que nos falta muito caminho, por percorrer. 
Gosto de ter os olhos fechados e saber que és tu, aqui e agora.
Gosto de ver que as decisões da nossa vida se vão tornando mais reais, mais consolidadas, menos criança. mais verdadeiras. Gosto de conseguir reconhecer em mim aquela calma (que é novidade), que caracteriza os grandes passos, na direcção certa. 
Porque, na realidade, o caminho não são dias. As decisões não se tomam de um dia para o outro. E as promessas não têm prazos de validade. 
Gosto de reconhecer em nós aquela maneira de viver, que não é um treino para quando o caminho chegar, mas os primeiros passos num caminho para a vida toda.

domingo, 18 de janeiro de 2015

É que nem é o ser sobre, é o ser só.

Hoje vi uma "comédia" e acabei em lágrimas. 
Não de riso, nem de tristeza. De raiva.
O filme estava classificado como comédia. Era sobre o aborto. Mas, eu pensei (e porque me foi aconselhado) que fosse só um erro...
Era realmente um erro. De comédia, só mesmo o facto de a personagem principal viver enganada o filme inteiro.
Tinham-me dito que a história falava sobre o aborto e que era um filme que não tomava posições. Que tinha uma perspectiva "realista"/"limpa"(?) sobre o tema... Estúpida de mim, que achei que isso era possível.
Uma coisa horrível, triste e deplorável. A leveza (que foi o que provavelmente agradou os, "tão pra frente", críticos de cinema) com que se fala daquela "opção".  
A "opção" que é óbvia solução.
A unilateralidade... o lado "único", da questão.
A banalidade!
A "tradição"???!!!!!! (sim a mãe conta o seu aborto entre piadas e a melhor amiga ainda lhe chuta com o discurso da libertação da mulher...)
O fim: um aborto e um filme no sofá... 

ARHARHARAAAARGRHRGRGR!!!!!!!!

Obvious Child, é o nome do filme. Esqueceram-se de escrever o NOT, entre as duas palavras...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Solução para os próximos 70 anos

Agora que se acabaram as "obras", e as coisas, cá dentro e lá fora, já estão em condições, venho aqui deixar-te o primeiro post do ano. Para ti M, uma solução.A solução para os nossos dilemas de indecisão alimentária. 
Aos que não sabem, passo a explicar: 
Nos últimos 5 anos, o M e eu, dedicámos mais tempo (do pouco que temos juntos) a decidir onde almoçar e jantar, que nas refeições por si ( até porque sou uma alarve e posso comer um bife em 3,5 min).  Gostava de dizer que a culpa não é minha. Mas, é em 15%. Porque considerando que, hoje em dia, não sou eu quem banca a maioria dos almoços e jantares, tenho, pela lei da lógica que ter menos poder de decisão. O que acontece é que aqui (ou aí?) o senhor consultor, rei do pensamento lógico, embica em deixar-me escolher para me fazer feliz, mas não se lembra de que sou ainda mais indecisa que ele, e portanto o que me faz feliz é o que ele escolha. A velha história da torrada...
Detalhes à parte, ouvi esta frase no filme Le Week-End, e disse "é isto!": 
"You choose lunch, I choose dinner"
Problem solved.