segunda-feira, 14 de setembro de 2015

5º...

O Tiago disse, no outro dia, que os buracos, que são buracos, no fim tornam-se aconchegantes
Sinto-me uma ingrata feliz, porque cheguei a casa. Não cheguei só ao “piso”, não vim para estudar, para picar o ponto. Vim para casa. Vim a reconhecer, neste caminho, a familiaridade de uma rotina pela qual já tenho carinho, a ouvir uma língua que me conforta porque o meu cérebro diz que é isto que se fala na rua, vim a matar saudades do barulho que se ouve nas esplanadas às 10 da noite. Vim cheia de saudades, cheia de vontade de voltar a ver esta família que aqui nasceu.
Mais,
Vim com a vontade de aproveitar. Viver o tempo (assustadoramente curto) que ainda falta como uma graça, uma parte de um caminho, uma experiência, mil experiências! Vim com a certeza de que não vou deixar que isto se torne uma espera por uma outra fase da vida, igualmente desafiante, mas sim, que seja uma experiência de riqueza infindável.

Deixei lá mil saudades, mas vim matar outras mil.

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