sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Believe me: é "des-gosto" genuíno

Esta é daquelas confissões, que ninguém acredita. Porque parece impossível que num planeta com 7000 milhões de pessoas, haja alguém a discordar da crença global, que é fazer anos é bom.
Sim, há pessoas que não gostam de fazer anos. 
Mas, não podem dizer! Não se pode dizer, porque ou se inspira pena, ou se faz o outro acreditar que se está a chamar desesperadamente a atenção, e afinal o que se quer é uma surpresa(sim também há quem ODEIE SURPRESAS).
Mas pronto:
Sem consideração pelas opiniões em geral, e porque este blog é meu, e para que fique registado que sempre fui assim, e que não é por fazer 40 anos que digo o que digo: ODEIO FAZER ANOS!
Não, não é pelo passar do tempo, por me tornar mais velha. Fazer anos é inevitável, parte da vida, uma coisa neutra. Nascemos, ponto. Não é isso que me desperta emoções. 
É sim, toda a convenção social de que há que celebra-lo.
1. Não há mérito absoluto em nascer. Assim porque não dar mais atenção as mães e não aos filhos?
2. É uma trabalheira para quem faz anos, que acaba o dia com dores nos músculos da cara de tantos sorrisos ter que distribuir.
3. A não celebração é um claro indicador de que algo falhou. Assim que todos os não celebradores são obrigados, pelas convençoes que nos foram impostas em criança, a sentirem-se horríveis. Seja por  por estar a 1000km de casa, por terem exames ou por terem que jantar comida de microondas e um queque com uma vela. Porque na realidade as pessoas de longe estão longe e as de perto estão afogadas em livros e em café.
  (tudo coisas normais, que num dia normal não aquecem nem arrefecem, e que no dia de anos nos fazem sentir like a million bucks DEBT).

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