domingo, 18 de janeiro de 2015

É que nem é o ser sobre, é o ser só.

Hoje vi uma "comédia" e acabei em lágrimas. 
Não de riso, nem de tristeza. De raiva.
O filme estava classificado como comédia. Era sobre o aborto. Mas, eu pensei (e porque me foi aconselhado) que fosse só um erro...
Era realmente um erro. De comédia, só mesmo o facto de a personagem principal viver enganada o filme inteiro.
Tinham-me dito que a história falava sobre o aborto e que era um filme que não tomava posições. Que tinha uma perspectiva "realista"/"limpa"(?) sobre o tema... Estúpida de mim, que achei que isso era possível.
Uma coisa horrível, triste e deplorável. A leveza (que foi o que provavelmente agradou os, "tão pra frente", críticos de cinema) com que se fala daquela "opção".  
A "opção" que é óbvia solução.
A unilateralidade... o lado "único", da questão.
A banalidade!
A "tradição"???!!!!!! (sim a mãe conta o seu aborto entre piadas e a melhor amiga ainda lhe chuta com o discurso da libertação da mulher...)
O fim: um aborto e um filme no sofá... 

ARHARHARAAAARGRHRGRGR!!!!!!!!

Obvious Child, é o nome do filme. Esqueceram-se de escrever o NOT, entre as duas palavras...

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