sábado, 20 de junho de 2015

Porque há histórias que merecem ser contadas

E esta, ainda que tenha sido há três exames atrás (porque por aqui, é como se conta o tempo) merece ficar escrita. Para mim.
Recebi uma visita. Veio dormir cá em casa no dia antes do exame. Parece um loucura, mas eu não soube dizer que não. Nem queria. 
Assim que, passei na estação de comboios, à meia noite e meia, para o apanhar. O meu exame era só às três da tarde.
Duas horas antes, estava a chorar baba e ranho na biblioteca do hospital diante daquele dossier, que nesta altura do campeonato ainda pode comigo. Numa agonia (desproporcionada?), de quem tem uma pedra no caminho que mais parece uma muralha de 100 metros.
Chegou e trouxe tudo o que eu precisava: chocolate, vodka polaca (ficou por abrir nessa noite) e um amigo daqueles que são de sempre. 
Passeámos até às tantas, contou-me mil histórias das suas aventuras na Polónia e ri à gargalhada. 
Quando na manhã seguinte foi embora, para continuar com a vida dele, eu continuei com a minha. Mas, mais feliz, mais leve e relembrada de que a Vida é muito Mais. 

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