quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Uma questão de confiança


Temos uma incrível tendência a confiar em tudo o que é “acreditado”. Passo a explicar, todas aquelas coisas às quais a sociedade atribui o selo de oficial passam a ser de confiança. Por exemplo, se for a andar na rua sozinha às três da manhã e vir um homem no passeio, passo para o outro lado discretamente (podem chamar-me ridícula, mas sou medricas…); mas, se vir o mesmo homem fardado de polícia, passo o mais perto possível.
E como esta, há muitas coisas. Passou-se o seguinte, esta semana aprendi que nem tudo o que está institucionalizado é de confiança e que nem tudo o que aos olhos da sociedade não esta capacitado, é incapaz.
Prova 1: Pois bem recebi um exame (tive 6) e estou fula! Porquê? “Passaste! O seis não é nada mau! Blablablá…”  O seis, neste caso, é péssimo!! O exame tinha-me corrido lindamente e filo com todo o primor possível e imaginário!!! Tenho a certeza de que tudo, ou quase tudo o que escrevi (7 PÁGINAS!!!)está bem! Ou seja, a minha nota foi mal dada, suponho que se perderam folhas (para não supor que atiraram os exames ao ar e que, consoante os degraus da escada em que caíam, lhes atribuiram uma nota)… Atenção, não digo isto porque sou mimada, tenho mesmo a certeza de que a minha nota não está bem. Mas, venha  a revisão!
Prova 2:  Estava falida e tinha o cabelo horrível. Continuo falida, mas com um cabelo mesmo giro! Pedi a uma amiga minha espanhola que mo cortasse e ficou super cortinho e simetrico! Paguei 0 euros, está bastante bem e até agora é de aprovação geral! Aliás, muito melhor que da última vez que passei por um cabeleireiro (e lá deixei 28 euros…).

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